História da ferrovia
A estação original de Itirapina foi inaugurada pela Rio-clarense em 1885 com o nome de Morro Pellado, ainda na época no município de Rio Claro. A estação original era, então, a primeira do ramal de Jaú, logo após a bifurcação em Visconde do Rio Claro, e deu origem à povoação que acabou por se tornar mais tarde o município de Itirapina (1935). Aliás, Itirapina, na língua Tupi, significa exatamente "morro pelado". O nome atual foi dado à povoação no ano de 1900. Em 1916, a estação original deu lugar à nova, construída em um local a cerca de 500 metros da antiga, para que pudesse abrigar a bifurcação de linhas, e que passou a pertencer ao tronco principal. A estação antiga existe até hoje. Este prédio sobreviveu ao tempo, mesmo estando desativado, servindo hoje como moradia.
Em 1916, a Paulista inaugurou a nova estação de Itirapina, em um ponto diferente do da antiga estação que até oito anos antes ainda se chamava Morro Pellado. Ali seria o ponto de encontro do novo tronco, agora com bitola larga, seguindo para Rio Claro, com o ramal de Jaú. Este já era o plano desde 1880, se a Paulista tivesse obtido naquela época a concessão do Governo Provincial para estender suas linhas para São Carlos e Jaú. Durante todos esses anos, na Rioclarense e depois na Paulista, a estação de Visconde do Rio Claro é que vinha tendo esta função, num local considerado inadequado. A velha estação de Itirapina, que pertencia ao ramal de Jaú, foi desativada e transformada em depósito no mesmo dia da inauguração da nova e mais tarde desativada. O ramal de Jaú acabou por se "fundir" aos outros ramais que dele saíam, como o de Agudos, para formar, em 1941, o tronco oeste de bitola larga da Paulista, transformando Itirapina em ponto de bifurcação e não mais de baldeação de uma bitola para outra.
Fonte:https://www.estacoesferroviarias.com.br